Gestão de Recursos

Os preços estão a subir e não são só os consumidores que sentem essa pressão.

Muitas empresas estão a recuperar do impacto das operações reduzidas nos últimos anos, e com a inflação global a aumentar entre 4,5-7,7% só este ano, as empresas  lutam ainda contra os custos diários.

Do aumento das contas de energia ao aumento dos preços dos combustíveis, muitas organizações estão a sentir-se sobrecarregadas.  Por isso, reunimos uma lista para lhe fornecer um resumo dos custos que precisa de acompanhar durante o próximo ano. 

Inflação em ascensão

Com os preços a subir de ano para ano, a inflação não é nada de novo. Mas com o crescimento exponencial a que estamos a assistir, este valor tem de ser considerado com maior ponderação no momento de orçamentar e fixar o preço do seu produto ou serviço.

Tudo, desde a eletricidade ao aluguer de escritórios, está a aumentar, o que significa decisões difíceis para muitas empresas quando se trata de decidir onde cortar custos.

Além disso, os consumidores estão a mudar os seus hábitos de consumo, com tendências que mostram que estão geralmente a fazer menos compras não essenciais para compensar o aumento do custo de vida. Assim, as organizações não estão apenas a enfrentar o aumento dos custos em si, estão também a gerir os preços para garantir que os seus bens ou serviços permaneçam acessíveis para criar um fluxo de caixa e lucro constantes.

Os preços dos combustíveis e as faturas de energia estão a subir

Nenhum consumidor gosta de aumento de preços, e ainda gostam menos de aumentos constantes quanto mais quando disparam. A recente evolução global tem visto governos em toda a Europa a reduzir gradualmente os preços do petróleo e da energia russos. Além disso, uma vez que muitas empresas já receberam os seus colegas de volta ao escritório, a decisão de tirar o máximo partido de um espaço de trabalho colaborativo ou de manter as contas de energia baixas é mais importante do que nunca.

Mas esta não é a única razão para o aumento dos custos de energia. Também estamos a ver as faturas a disparar na sequência do aumento dos custos grossistas. Embora as faturas dos clientes tenham sido limitadas na maioria dos países europeus, pode deparar-se com faturas que, por vezes, duplicaram ou triplicaram o seu valor.  Trazendo outro desafio para a sua empresa ter em conta, e uma razão maior para cortar custos para garantir que pode cobrir faturas mais elevadas.

Para muitas pequenas e médias empresas, o combustível é uma despesa enorme também a considerar. Do fornecimento às entregas; das despesas gerais às viagens do pessoal; o aumento dos preços dos combustíveis pode ter um efeito de arrastamento na forma como os preços dos produtos e serviços são fixados. Mas as empresas sem os seus próprios custos de combustível podem ainda ser atingidas por faturas mais elevadas dos fornecedores, uma vez que as suas despesas também aumentam. Portanto, quando estiver a orçamentar, não se esqueça de ter isto em conta.

Manter os colaboradores empenhados e a bordo

Com a Grande Demissão  a decorrer, muitos colaboradores em toda a Europa estão à procura de melhores empregos. E, de uma perspetiva de custos, isto tem um grande potencial para ter um maior impacto nas despesas empresariais. Num mercado de trabalho competitivo, muitas empresas estão a demorar mais tempo a encontrar e a manter os melhores talentos, levando a maiores implicações em termos de custos enquanto uma vaga não é preenchida, e mais tempo e dinheiro gasto na formação de novo pessoal.

Outro ponto a considerar tem a ver com as empresas também precisarem de investir mais dinheiro na sua estrutura e em opções de benefícios, para criarem um ambiente apetecível para os colaboradores terem condições de prosperar. Afinal de contas, as expectativas dos colaboradores mudaram drasticamente nos últimos anos. Condições de trabalho insatisfatórias, empregos pouco inspiradores e remuneração não competitiva estão a levar muitos colaboradores a procurar emprego noutros locais.

O aumento dos custos está a ter impacto nas empresas em toda a Europa, e está também a afetar os colaboradores. Por isso, estamos num momento crítico para se focar na retenção de pessoal até porque investir na sua equipa é muito mais rentável do que contratar novos talentos.

A mudança positiva está a chegar

Sabemos que isto é muito a ter em conta, mas a mudança está a chegar. Os governos de toda a Europa estão a gerir a crise de diferentes formas com alguns a proporcionar às empresas acesso ao financiamento da UE, mas há várias medidas tais como as que vimos acima, que podem assegurar uma continuidade suave e bem-sucedida dos negócios.