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Inovação

Comportamento dos Consumidores

Cinco aspetos que o Google nos pode ensinar sobre hábitos de consumo pós-Covid

Eis como a COVID-19 mudou o comportamento dos consumidores.

A pandemia global provocou grandes mudanças nas nossas vidas. Fomos todos forçados a mudar drasticamente as nossas rotinas diárias. Mas como é que este facto afetou exatamente os hábitos dos consumidores? No nosso evento #ThoseWhoDare, Adolfo Fernandez Sanchez deu-nos uma visão geral sobre o tema.
 

1. O comércio digital tornar-se-á cada vez maior

Com a maioria da população confinada em casa no ano passado, e retalhistas de todo o mundo a fechar as portas das suas lojas físicas, não é surpreendente que o comércio digital tenha atingido o seu máximo histórico.

Segundo a Google, 84% da população do Reino Unido já faz compras online e isto reflete-se quer em toda a Europa, quer fora dela.

Embora como sociedade estejamos a começar a reabrir lentamente, Adolfo pensa que esta mudança no comportamento do consumidor veio para ficar.

"A maioria dos consumidores já compra online e espera-se que este número aumente ainda mais". Consequentemente, é vital que as pequenas empresas façam os investimentos necessários e continuem a adaptar os seus modelos de negócio para satisfazer a procura dos consumidores.
 

2. As exigências dos consumidores vão permanecer dinâmicas

Durante o nosso evento #ThoseWhoDare, Adolfo revelou que, do seu ponto de vista, os consumidores "continuarão a quebrar padrões estabelecidos e a criar novos padrões" e é importante que os proprietários de pequenas empresas estejam conscientes deste facto e prontos a adaptar-se, caso seja necessário.

Ao longo da pandemia, assistimos a constantes mudanças nos hábitos de consumo. Numa semana, o tráfego na Internet concentrava-se em equipamento desportivo e na semana seguinte em alimentação e bebidas. Para Adolfo, a melhor coisa que as pequenas empresas podem fazer é estar atentas.

Tanto as grandes marcas como as pequenas organizações devem adaptar-se a estas flutuações de comportamentos e interesses, de modo a satisfazer as necessidades do mercado. Adaptar o seu negócio para ser mais ágil e eficiente é uma das melhores formas de lidar com esta incerteza.

3. Os consumidores estão atentos em relação a quem compram

Questões como a desigualdade, a sustentabilidade e outras preocupações sociais só foram agravadas pela pandemia. Os consumidores sabem disso e a investigação mostra que, como população, estamos a tornar-nos cada vez mais cuidadosos com o tipo de marcas que compramos.

Adolfo partilhou os resultados do inquérito que afirmava que "65% das pessoas acreditam que as pequenas e médias empresas devem comprometer-se a ajudar a tornar a sociedade melhor".

Tendo isto em consideração, é importante que as PME encontrem formas autênticas de demonstrar o que a sua marca representa e de se ligarem aos clientes a um nível mais profundo, através da construção de confiança.

4. Consumidores esperam que as PME ajudem

Ainda mais importante do que defender uma causa é apoiar ativamente os necessitados. Adolfo explica que embora 65% dos consumidores acreditem que as PME devem comprometer-se a ajudar a melhorar a sociedade, 93% destes consumidores mencionou que esperam ativamente que as empresas apoiem algumas das comunidades mais vulneráveis incluindo os idosos, os desempregados e os profissionais da linha da frente.

Todas as provas apontam no sentido de os consumidores procurarem formas de serem mais conscientes socialmente e esperarem o mesmo das empresas. Adolfo explica que na Google a procura de "como ajudar" cresceu mais do que nunca em 2020.

"Os consumidores estão mais presentes, procuram ativamente ajudar as suas comunidades e a sua expectativa é de que as empresas também se envolvam".

5. Os consumidores procuram novos locais

Como resultado do aumento das restrições de viagem, das diretrizes de distanciamento social e de uma maior consciencialização para apoiar as pequenas empresas com dificuldades, não é chocante que os consumidores procurem na sua área local a venda a retalho, a hospitalidade e outras necessidades.

"Como consumidores, penso que mostrámos paixão e interesse em assegurar que as nossas comunidades continuam a prosperar", explicou Adolfo. Tendo isto em consideração, não é surpreendente que as pesquisas do Google para "apoiar empresas locais" tenham crescido mais de 20000% de um ano para o outro.

Mas será que a globalização é uma coisa do passado? Para Adolfo, não.

"Isto não significa que nos estamos a fechar ao mundo. A pandemia pode ter abrandado a globalização a curto-prazo, especialmente em determinados setores. No entanto, no final do dia vivemos num mundo cada vez mais ligado. À medida que a economia começa a reabrir, os consumidores continuarão a procurar satisfazer as suas necessidades, além das fronteiras nacionais". Para as pequenas empresas, isto significa capitalizar localmente, sem nunca esquecer a ajuda digital para levar o seu negócio também para fora da sua área local.