A maioria dos países estabelece as suas próprias normas nacionais com base nas diretrizes internacionais da Comissão Internacional de Proteção contra as Radiações Não-Ionizantes (ICNIRP). 

O 5G é regulado por diretrizes nacionais e internacionais, tal como acontece com as tecnologias anteriores de 3G ou 4G. - e outras radiofrequências utilizadas pela rádio e televisão. 

Em março de 2020, o ICNIRP atualizou as diretrizes internacionais de segurança que fornecem proteção contra a exposição aos CEM de dispositivos e redes móveis. 

Embora o ICNIRP tenha feito alguns pequenos ajustes às suas diretrizes de 1998, a revisão confirmou que não se verificam efeitos negativos para a saúde humana provenientes das radiofrequências utilizadas pelas tecnologias móveis, incluindo o 5G, se a exposição for inferior a estas diretrizes. 

Com a adição de transmissores 5G, a exposição total a ondas de rádio irá permanecer muito baixa em relação aos limites internacionais de exposição. Pode haver um pequeno aumento localizado quando 5G é adicionado a um local existente ou quando a cobertura é fornecida numa nova área, no entanto, todas as tecnologias móveis, incluindo 5G, são concebidas para minimizar a energia e com ela a exposição a ondas de rádio. 

Os aparelhos 5G, à medida que ficam disponíveis no mercado, cumprem as normas de teste rigorosas que cobrem todas as frequências em que podem funcionar, e com a sua potência máxima. 

Não, têm aproximadamente o mesmo tamanho que as antenas existentes, embora algumas delas pareçam ligeiramente diferentes. Sempre que possível, adicionaremos antenas 5G aos sítios 3G/4G existentes. Em alguns casos, poderemos ter de substituir as antenas 3G ou 4G existentes. Pode ainda haver situações em que o próprio mastro pode precisar de ser melhorado. 

A palavra radiação é por vezes associada a doença e Cancro, mas as emissões provenientes dos telemóveis, incluindo as frequências de 5G, não são suficientemente fortes para causar quaisquer danos aos seres humanos. 

Os telemóveis transmitem sinais utilizando uma gama de frequências que é não-ionizante - no extremo inferior do espetro eletromagnético, transportando menos energia. No seu pior, a radiação não-ionizante pode provocar a vibração das células - que pode ser experienciada como calor. Esta não altera a estrutura das células nem causa danos duradouros, ao contrário da exposição à radiação ionizante, como a luz ultravioleta, raios X e raios gama. 

Em qualquer caso, os operadores móveis cumprem integralmente as diretrizes da ICNIRP ou normas nacionais para garantir que não há impacto adverso na saúde daqueles que utilizam telemóveis ou vivem em locais próximos de estações-base ou mastros. Medições têm demonstrado que a exposição aos telemóveis ou antenas está significativamente abaixo dos limites estabelecidos pelo ICNIRP e, consequentemente, não representa qualquer dano para a saúde humana. 

O 5G pode utilizar espetro dentro de três gamas de frequência: 

• Abaixo de 1 GHz: dando suporte a uma cobertura alargada em áreas urbanas, suburbanas e rurais. 
• 1-10 GHz: para uma combinação de cobertura e capacidade. O novo espetro na banda de 3,5 GHz será utilizado para serviços 5G. 
• Acima de 10 GHz: Para serviços de 5G de velocidade ultra-alta, tipicamente utilizando 'pequenas células'. 

Algumas destas bandas estão a frequências semelhantes às tecnologias móveis que utilizamos atualmente, tais como as 4G. Isto significa também que com uma pequena atualização da antena, ou adição quando necessário, os operadores móveis poderão utilizar os mesmos mastros que atualmente fornecem serviços 4G, para 5G também. 

Alguns artigos têm sido publicados sobre a necessidade do 5G em ter frequências de rádio muito mais altas e de serem necessários muito mais mastros do que a atual tecnologia 4G. 

Estes artigos referem-se à tecnologia de ondas milimétricas (mmWave), que utiliza frequências entre 24 - 60 GHz. Nenhum dos serviços 5G atuais da Vodafone utiliza mmWave e é pouco provável que alguma vez seja utilizado amplamente. Se nós ou outros operadores a decidíssemos utilizar, teríamos ainda de assegurar de que seriam cumpridas as diretrizes internacionais estabelecidas pelo ICNIRP. 

Dado que as frequências utilizadas para 5G estão próximas das atuais frequências 4G, em quase todos os casos, os operadores móveis podem atualizar ou substituir as antenas e utilizar os mastros existentes para ambos os serviços.