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Vodafone Stories

O caminho para reduzir o consumo de energia das telecomunicações

Tecnologia ao serviço da eficiência energética

Das antenas à refrigeração: o que faz a Vodafone Portugal para poupar energia?

O cenário atual pede a todos uma grande consciência na utilização de energia elétrica. Está em jogo a proteção do ambiente e das gerações futuras, mas também a crise energética. Não podemos esquecer que as redes de telecomunicações são, por natureza, grandes consumidoras de energia elétrica.

Sem eletricidade não há redes de telecomunicações — é necessária energia para emitir frequências — e sem telecomunicações está em risco o funcionamento das sociedades contemporâneas: escolas, hospitais e bombeiros, empresas e famílias.

Consciente da sua dimensão, a Vodafone Portugal considera que pode exercer uma influência positiva no desenvolvimento e consolidação de um setor de telecomunicações mais eficiente. Nesse sentido, adota há vários anos uma postura proativa em relação à gestão de energia que visa mitigar o impacte da sua atividade, através da implementação de ações contínuas de melhoria de eficiência dos seus equipamentos, sistemas e infraestruturas, que integram as mais recentes soluções e processos tecnológicos.

Modernização da rede

É em dias soalheiros que as equipas técnicas da Vodafone, em conjunto com os seus parceiros, efetuam a modernização das suas estações de rede móvel fundamentais à operação da Empresa, uma vez que, por razões de segurança, têm de acontecer em dias sem chuva e humidade no ar.

Esta modernização, que vai permitir uma maior eficiência energética, está a ser feita aproveitando a instalação da rede 5G nas várias estações de rede móvel pelo País.  Até 2025, cerca de 4 mil estações em todo o território nacional serão modernizadas.

“O facto de colocarmos o 5G on top das tecnologias existentes — 2G, 3G, 4G — implica consumir mais energia”, explica Pedro Santos, Diretor de Desenvolvimento de Rede da Vodafone, apontando para o facto de o 5G ter um maior consumo de energia do que as anteriores tecnologias. “Ao trocarmos o equipamento antigo, aquele que disponibiliza as tecnologias 2G, 3G e 4G, por equipamento novo, estamos a poupar diretamente cerca de 40%. Com estes 40% de poupança ganhamos margem para colocar o 5G praticamente com uma pegada neutra.”

Imagem de uma antena de telecomunicações

Instalar o 5G sem aumentar o consumo de energia é a missão das alterações efetuadas nas estações de redes móveis da Vodafone Portugal.

“Quando aproveitamos para fazer estas modernizações, aproveitamos também para retirar aquilo que nós chamamos de consumos parasitas. É como se em nossa casa aproveitássemos para desligar equipamentos que estão no stand by e que nós já não usamos,” explica Pedro Santos. Estes consumos são, por exemplo, os ares condicionados que fazem a refrigeração dos equipamentos elétricos.

Os equipamentos mais antigos ficavam situados num pequeno armazém, perto das estações de rede móvel. O seu funcionamento gera calor e o arrefecimento é essencial para que as máquinas continuem a trabalhar na perfeição. Os trabalhos nas estações, por sua vez, preveem a substituição destes equipamentos por outros mais leves — de tal forma leves que podem ser colocados na própria antena, lá no alto (e não no pequeno armazém). Desta forma, são refrigerados naturalmente, eliminando-se os consumos associados à refrigeração.

Substituir o ar condicionado por ar da rua

Como referido pelo Diretor de Desenvolvimento de Rede, o arrefecimento é um dos consumos parasitas que pode ser repensado para que seja mais eficiente. Foi o que aconteceu nos Data Centers da Vodafone, com a adoção de sistemas que, em vez de gastarem energia para refrigerar o ar, puxam ar frio do exterior para refrigerar as salas das máquinas. São os sistemas de free coolling.

“Para isto tudo funcionar existe um sistema de gestão que vai verificar a temperatura que está no exterior”, explica Manuela Passos, Manager Property, responsável pelos edifícios Vodafone. “Se estiver abaixo dos 24º vai buscar o sistema de free coolling, injeta ar da rua, e com isto conseguimos uma poupança, quando eles estão a funcionar, de em média 30%. Quando a temperatura [exterior] está acima dos 24º, o sistema de gestão liga a produção de frio.”

É nestes sistemas de climatização, os chamados “grandes sistemas” que se conseguem as maiores poupanças energéticas. Mas na Vodafone também se olha para os pequenos gestos, porque na eficiência energética todos os KWh contam.

Imagem dos Data Centres

No Inverno, os sistemas de free coolling dos Data Centers permitem poupar 30% de energia.

Todos os gestos contam

“Nos edifícios de escritórios foi muito importante a introdução de sistemas de controlo de iluminação. Quando não estão pessoas nos espaços, por exemplo, os sistemas desligam-se. Também mudámos para lâmpadas LED, sabemos todos que são muito mais eficientes e poupam mais energia. Também os sistemas de climatização têm sido trocados por sistemas mais eficientes e temos feito ações de sensibilização junto dos colaboradores, para que efetivamente olhem para estas questões de energia”, conta Manuela Passos. Nos escritórios e nas lojas, estas medidas levam hoje a poupanças de 15%.

Todas estas medidas mostram como a Vodafone Portugal está empenhada na redução do consumo de energia elétrica e consciente do impacte da sua atividade no ambiente. No entanto, apesar de todos estes esforços, a atual crise energética e o seu carácter de médio e longo prazo têm colocado à Vodafone inúmeros desafios internos. Como qualquer rede de telecomunicações, a Empresa depende de energia e, num cenário de crise como o atual, é ainda mais premente continuar a colocar a tecnologia ao serviço da eficiência energética.

Sabia que...

A exploração e manutenção da rede móvel da Vodafone Portugal tem um peso superior a 80% do consumo global de energia da Empresa.

Até 2025, a Vodafone vai adicionar 5G e atualizar equipamentos a cerca de 4 mil estações base em todo o País.

No Inverno, os sistemas de free coolling permitem poupar 30% de energia.