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Press Releases

Lisboa, 24 de julho de 2020

 

Crescimento das Receitas de Serviços da Vodafone desacelera fruto da pandemia Covid-19

  • Principal indicador de negócio avança 0,7%
  • Bom desempenho do segmento fixo sustenta resultados positivos
  • Móvel pressionado pela receita de visitors, bem como pela atividade do pré-pago

De abril a junho, primeiro trimestre do ano fiscal 2020-2021, a atividade da Vodafone Portugal foi inevitável e fortemente impactada pela pandemia Covid-19. O Estado de Emergência nacional, que vigorou entre os dias 18 de março e 3 de maio e impôs uma conjuntura de confinamento e mobilidade reduzida, bem como o significativo abrandamento da atividade económica penalizaram os indicadores da Vodafone Portugal.

Apesar desta conjuntura adversa, as Receitas de Serviços da Vodafone Portugal atingiram 240 milhões de euros, o que representa um ligeiro crescimento de 0,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Estes resultados foram impulsionados, sobretudo, pelo bom desempenho do segmento fixo, que tem registado significativas novas adesões em diferentes áreas geográficas, por via do acréscimo de novas células FTTH todos os trimestres. Este desempenho espelha a qualidade e a competitividade da oferta da Vodafone e a contínua aposta na expansão da cobertura de fibra em todo o País.

Durante o período em análise, a cobertura do serviço fixo chegou a 3,5 milhões de lares e empresas (+9,4% Year on Year). A base de Clientes de serviço fixo com banda larga aumentou para 756 mil (+9,1% YoY) e o número de Clientes de TV chegou a 692 mil (+10,2% YoY).

Os resultados referentes ao primeiro trimestre revelam uma desaceleração do principal indicador de negócio, que traduz, sobretudo, a queda das receitas no segmento móvel. A diminuição das receitas oriundas do Roaming (in e out), causada pelas restrições às viagens, foi altamente penalizadora para a Vodafone. Ao mesmo tempo, a queda do pré-pago, que resulta das dificuldades financeiras sentidas pelos consumidores e também da reduzida entrada de turistas no País, penalizou as receitas e impactou no número de Clientes, que diminuiu 3,4% para 4.571 milhões, face ao mesmo período no ano passado.

Também o segmento empresarial sofreu uma forte pressão com muitas empresas a serem obrigadas a renegociar pagamentos e a cancelar ou suspender temporariamente os seus serviços.

“Os resultados divulgados hoje confirmam que o novo exercício fiscal, iniciado a 1 de abril, será extremamente desafiante para a Vodafone Portugal e para o sector em que opera. Apesar de a nossa área de atividade, pela sua criticidade e essencialidade, ser mais resiliente do que muitas outras, não estamos imunes ao choque económico.

O impacto da pandemia no negócio já foi muito significativo no primeiro trimestre e continuará a fazer-se sentir no futuro. Apesar de a verdadeira magnitude da recessão provocada pela Covid-19 ser ainda incerta, as previsões económicas mais pessimistas – divulgadas pela Comissão Europeia – estimam uma contração do PIB de quase 10% em Portugal este ano.

As condições adversas que hoje vivemos não colocam em causa a determinação da Vodafone Portugal em continuar a investir no País e a ajudar os seus Clientes, em especial o tecido empresarial português, a ultrapassarem este período adverso com resiliência, capacidade de adaptação e inovação.

Este foi, aliás, o posicionamento adotado pela Empresa desde o início do surto pandémico. A Vodafone colocou o País em primeiro lugar, garantindo a sua conetividade. As diversas iniciativas de apoio às famílias, Empresas, Instituições, Profissionais da área da Saúde, bem como a organismos do Estado, só foram possíveis graças ao significativo esforço financeiro efetuado durante este período e ao elevado investimento tecnológico realizado nos últimos anos”, afirma Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal.

Indicadores de Negócio Q1 2020-2021

Imagem Indicadores de Negócio Q1 2020-2021