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Press Releases

Lisboa, 16 de novembro de 2020

 

Efeitos da pandemia pressionam atividade da Vodafone Portugal no segundo trimestre fiscal

 
  • Principal indicador de negócio desacelera entre julho e setembro
  • Segmento fixo mantém bom desempenho
  • Segmento móvel prejudicado pela receita de visitors, bem como pela atividade do pré-pago

De julho a setembro, segundo trimestre do ano fiscal 2020-2021, a atividade da Vodafone Portugal foi negativamente impactada pela pandemia. Os resultados hoje divulgados mostram uma desaceleração do principal indicador de negócio, a qual reflete sobretudo os efeitos da quebra da atividade turística nas receitas do segmento móvel. Já o negócio fixo continua, apesar do contexto adverso, a crescer a um ritmo constante.

A economia portuguesa contraiu 16,3% no período entre abril e junho de 2020 e registou uma quebra estimada de 5,7% YoY de julho a setembro, reflexo da redução significativa do consumo privado e do investimento fruto dos efeitos da pandemia transversais à generalidade dos setores de atividade.

Apesar desta conjuntura, a Receita de Serviços atinge 255 milhões, um acréscimo de 0,3% face ao mesmo período do ano passado. O desempenho deste principal indicador de negócio reflete a redução das receitas de roaming e visitors, incluindo o impacto na diminuição das vendas de cartões pré-pagos a turistas e outros utilizadores estrangeiros. O número total de Clientes móveis desce 5% para 4,612 milhões Year on Year (YoY). No mesmo trimestre, a Receita Total cai 0,8% YoY para 278 milhões de euros, impactada pela quebra na venda de equipamentos.

Na análise semestral, entre abril e setembro, a Receita de Serviço fixa-se em 495 milhões de euros (+0,5% YoY), enquanto a Receita Total totaliza 537 milhões de euros (-0,8% YoY).

Apesar da conjuntura económica adversa e do ambiente setorial competitivo, o segmento fixo continua a destacar-se pelo seu positivo desempenho, fruto da conquista de um número cada vez mais alargado de Clientes que valorizam e escolhem a qualidade e a competitividade da oferta de fibra da Empresa em todo o País. A base de Clientes de banda larga fixa-se em 777 mil (+9,3% YoY) e os Clientes de TV ascendem a 713 mil (+10,4% YoY).

Com a contínua aposta na expansão da cobertura de fibra, a rede FTTH da próxima geração da Vodafone Portugal supera, no final de setembro, 3,6 milhões de lares e empresas (+9,7% YoY).

A Vodafone Portugal apresenta os seus resultados numa conjuntura sem paralelo na História de Portugal, a qual afeta todos os setores de atividade e, inevitavelmente, as comunicações eletrónicas.

Num contexto de enorme imprevisibilidade, resultante das constantes mudanças socioeconómicas, a Vodafone Portugal tem vindo a desenvolver esforços suplementares para adaptar e flexibilizar o seu plano de negócio, garantindo a capacidade e a resiliência dos seus serviços de forma a responder às necessidades e dificuldades das famílias e das empresas portuguesas

Os resultados hoje apresentados são um bom exemplo do nosso compromisso de entrega e da nossa resiliência e só são possíveis graças à dedicação exemplar dos nossos Colaboradores e Parceiros, bem como à flexibilidade, segurança e robustez das infraestruturas de última geração que foram objeto de expressivos investimentos por parte da Vodafone Portugal nos seus 28 anos de atividade comercial

A continuidade deste longo histórico de investimentos, de qualidade de execução e estratégia consolidadas e de compromisso com o País – que oferecem resiliência neste presente tão complexo e volátil – é manifesta e intencionalmente posta em causa de forma irreversível pelo atual regulamento de 5G. Por essa razão, a Vodafone viu-se obrigada a recorrer a todos os mecanismos legais ao seu alcance, para que possamos proteger o futuro deste setor e, em particular, as suas dezenas de milhares de postos de trabalho diretos e indiretos

Ao avançarmos na direção preconizada pelo atual regulamento de 5G, o principal prejudicado será o País”, afirma Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal.