Vodafone Stories

Aprender a ser (mais que) nativos digitais
Para lá das teclas, dos ratos e dos ecrãs - mas também com a sua ajuda! -, a tecnologia está a contribuir para que milhares de jovens alunos ganhem e reforcem competências técnicas, comportamentais e sociais. O Agrupamento Pinheiro e Rosa, em Faro, é um dos que usam o DigitALL da Fundação Vodafone para esse fim.
Entram na sala meio a medo, mas assim que abrem os computadores ou pegam nas peças que improvisaram para montar um cenário de gravação em stop motion, os movimentos soltam-se e o sorriso também. Estamos em Faro, numa das escolas do Agrupamento Pinheiro e Rosa, um dos 29 que, por todo o País, desenvolveram atividades do programa DigitALL no ano letivo 2024/25. A Leonor, a Maria, o Rodrigo e a Sara, todos com nove anos e alunos do primeiro ciclo, sabem que aprender a brincar é coisa levada a sério nestas atividades.
Todas as semanas, em aulas de 50 minutos, eles são quatro dos 18.500 alunos do 1º ao 6º ano que, nas 140 escolas participantes no programa, recorrem às novas tecnologias para desenvolverem projetos, ao mesmo tempo que, em grupo e de forma interativa, exploram e melhoram as suas competências técnicas, comportamentais e sociais.

Da combinação de áreas de conhecimento multidisciplinares DigitALL saem vários dos projetos, exibidos nas paredes da escola.
Crescer, juntos
"É diferente do resto das aulas, mas está um bocadinho ligado com as outras disciplinas, porque nos divertimos e aprendemos", descreve Rodrigo Correia. Da combinação de áreas de conhecimento multidisciplinares - como modelação, inteligência espacial e construções, artes gráficas, animação, programação; pensamento computacional, robótica e eletrónica - saem vários dos projetos, exibidos com orgulho nas paredes dos corredores da escola. Outros há que não são tão tangíveis: "Fingimos que as professoras são robôs e temos de lhes dar instruções," explica Sara Afonso. Esta é uma das formas de fazer perceber aos alunos a necessidade de ter um pensamento estruturado para a realização eficaz de tarefas, algo tão útil para um futuro programador como para um estudante ao longo do seu percurso escolar.
"Verem a caixa do DigitALL entrar na sala é um motivo de alegria e de motivação, e isso alimenta-me e alimenta-os," constata Diana Rodrigues. Para a professora, a natureza e a qualidade dos recursos e ferramentas que são distribuídos às escolas no âmbito do programa são uma vantagem, desde logo porque acrescentam uma componente lúdica e dinâmica às aulas.
"Tanto fazemos coisas dentro, como fora do computador," define, por seu lado, Leonor Martins. É a prova de que os alunos veem o programa muito para além da componente digital, ideia que Alexandre Melo, professor no agrupamento, corrobora: "Muitas atividades são de grupo, uns têm uns conhecimentos, outros têm outros. E esse processo faz com que outras coisas aconteçam: a própria integração dos alunos na escola". Foram também essas soft skills, esse espírito de pensamento em conjunto, de troca de experiências, que levaram este agrupamento a desenvolver um dos projetos vencedores, em Portugal, do Desafio Skills Upload Jr – DigitALL.

As atividades em grupo, estimuladas pelo programa, contribuem para a partilha de conhecimentos e a integração dos alunos.
Maria Casimiro conta como, com recurso a pequenos bonecos de plástico, cenários feitos à mão e técnicas de gravação stop motion, se produziu o vídeo vencedor deste desafio. Um filme que, de uma forma didática, mostra como se pode viver no mundo digital de forma segura. "A tecnologia vir para a escola é essencial. Enquanto aprendem na escola, pode ser que aprendam a usá-la de forma correta," acrescenta Alexandre Melo.
Com o DigitALL, milhares de meninos e meninas como a Sara, o Rodrigo, a Maria e a Leonor aprendem, a cada dia que passa, tratar cada vez mais por "tu" a tecnologia. Isto é, a usá-la para desenvolver capacidades e competências para o mundo real e que não se limitam aos quatro cantos de um ecrã. "Este programa mostra o mundo digital às crianças de uma forma interessante e diferente. Eles aprendem [na aula] e continuam as atividades em casa," sustenta a professora Fernanda Silva. "Dá-lhes uma autonomia importante e prepara-os para o futuro. Para saberem ouvir, para não ficarem frustrados, e conseguirem ultrapassar as dificuldades". Com os olhos no futuro, haverá matérias mais importantes do que estas?
"Verem a caixa do DigitALL entrar na sala é um motivo de alegria e de motivação, e isso alimenta-me e alimenta-os", sublinha a professora Diana Rodrigues.
Sabia que...
O DigitALL foi lançado em 2021, pela Fundação Vodafone em Portugal, para desenvolver a literacia e as competências digitais de alunos do ensino básico.
Dirigido a crianças do 1.º e 2.º ciclos, proporciona aprendizagem experiencial através de dispositivos e recursos digitais e capacita professores nas áreas de ensino STEM.
Em aulas semanais de 50 minutos, os alunos desenvolvem projetos com recurso a novas tecnologias e exploram e melhoram competências técnicas, comportamentais e sociais, em grupo e de forma interativa.
Ao dotar crianças com competências digitais, preparando-as para as exigências técnicas das profissões do futuro, o DigitALL contribui para reforçar o cumprimento das metas da Década Digital em Portugal.