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Press Releases

Quarta-Feira, 13 de Setembro de 2006

Novo Ano Lectivo

Manuais escolares para deficientes visuais

Lisboa, 13 de Setembro de 2006 – A Fundação Vodafone Portugal, a Porto Editora e o Ministério da Educação continuam a cooperar na produção de manuais escolares digitais para alunos cegos ou com baixa visão, através de uma inovadora solução que permite sincronizar som e texto.

Foram já produzidos 15 destes manuais, destacando-se, entre outros, “Os Lusíadas”, “Os Maias”, “Viagens na Minha Terra” e um itinerário gramatical, para além de manuais das disciplinas de História, Ciências, Tecnologias da Informação e de línguas.

Até ao fim do mês de Setembro serão produzidos outros manuais, designadamente uma gramática da língua inglesa e um auto de Gil Vicente.

Esta solução alia a voz gravada de locutores humanos a texto e imagens digitalizados, tornando mais efectivo o acesso por alunos cegos ou de baixa visão ao currículo escolar, já que permite a pesquisa por capítulos, palavras-chave ou outras referências. Possibilita, ainda, a criação de marcas de leitura para posterior pesquisa ou consulta, além de potenciar a partilha e exploração simultânea de conteúdos em situação de aula ou em contexto familiar.

O sistema utiliza o formato multimédia Daisy, através do programa de leitura de livros falados EaseReader. Este formato faculta não só a audição da voz através da placa de som do computador, como a leitura do texto em caracteres ampliados para alunos com baixa visão. Inclui, também, a tradução completa para português de todo o software, designadamente o programa de instalação, ficheiros de prompt, etc..

O Ministério da Educação selecciona os manuais a produzir, mediante os pedidos dos alunos, cedendo gratuitamente a Porto Editora os textos correspondentes em formato digital. A Fundação Vodafone Portugal financia totalmente o trabalho de produção dos manuais, investindo neste projecto 100 mil euros.

Esta parceria permitirá produzir cerca de 30 matrizes de manuais que serão doados aos alunos, cegos ou com baixa visão que os solicitarem, de estabelecimentos de ensino reconhecidos pelo Ministério da Educação.