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Fundação Vodafone quer contribuir para a aprendizagem e desenvolvimento de sete milhões de raparigas
A iniciativa surge na sequência de um estudo levado a cabo em 25 países pela Fundação Vodafone e pela Girl Effect, cujos resultados revelam que, a nível mundial, os rapazes têm 1,5 vezes mais hipóteses de possuírem um telemóvel em comparação com as raparigas, e é 1,3 vezes mais provável que tenham um smartphone.
Um dos principais fatores para a falta de acesso e para a utilização restrita de telemóveis por parte das raparigas deve-se, sobretudo, a preconceitos sociais que as impedem de ter as mesmas liberdades que os rapazes. Mais de dois terços (67%) dos rapazes inquiridos indicaram possuir um telemóvel (em comparação com 44% das raparigas) e 28% revelaram usar equipamentos emprestados – em comparação com mais de metade (52%) das raparigas.
“As raparigas estão a ficar para trás. Em muitos países, o acesso a telemóveis é fundamental para a saúde, para a aprendizagem e para o desenvolvimento destas jovens. Temos que encarar o facto de que raparigas e rapazes não têm as mesmas hipóteses no que diz respeito ao acesso a um telemóvel e contribuir para que se comece a mudar este paradigma. Acreditamos que este estudo será muito útil para informar e desenvolver soluções tecnológicas que enderecem as necessidades destas raparigas, contribuindo, assim, para os Objetivos Globais para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas”, refere Andrew Dunnett, Diretor da Fundação Vodafone.
No âmbito desta parceria, a Fundação Vodafone Portugal convida os portugueses a apoiarem esta iniciativa, entregando os seus telemóveis obsoletos numa loja Vodafone durante o próximo ano.
Sobre a Girl Effect
A Girl Effect é uma organização sem fins lucrativos que utiliza a tecnologia para ajudar raparigas no mundo inteiro a melhorarem as suas vidas. Fundada pela Fundação Nike, em 2004, a Girl Effect está presente em 66 países e já impactou a vida de mais de 48 milhões de pessoas. O trabalho da organização passa por garantir que as raparigas conseguem expressar-se, e serem valorizadas, sem serem prejudicadas pelos estigmas das sociedades onde se inserem.