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Torres Vedras: um Carnaval com rede
Quem conhece Torres Vedras de outros Carnavais, não se surpreende com o mar de gente que por aqui encontra em dia de festa. Nesta cidade, há cinco dias por ano em que a rotina dá lugar a uma brincadeira pegada: saem à rua as crianças e os velhos, os amigos e as famílias, todos mascarados e animados para viver em conjunto uma celebração que lhes dá ânimo para o resto do ano.
O fenómeno do Carnaval de Torres Vedras é, segundo os próprios torreenses, impossível de explicar: há que vivê-lo para perceber que bicho carnavalesco é este que contagia de alegria quem por aqui passa. Que o diga Rui Penetra, nascido e criado em Torres Vedras e agora responsável pela organização do Carnaval mais português de Portugal. “Foi em 1923 que o Carnaval de Torres Vedras ganhou esta forma mais organizada e passou a ser aquilo que conhecemos hoje: com um rei e, um ano mais tarde, com uma rainha que, naturalmente, é um homem também. Não podia ser de outra maneira.” Ou não fosse este o Carnaval das matrafonas, do zé-povinho e dos cabeçudos, em que nem tudo o que parece é. “Aqui não há idades nem estratos sociais: somos todos iguais, estamos todos num ambiente de brincadeira. É também isso que torna o nosso Carnaval especial.”
Em Torres Vedras e arredores vivem aproximadamente 80 mil pessoas. Nos cinco dias de Carnaval, a cidade recebe meio milhão de visitantes.
Em Torres Vedras e arredores vivem aproximadamente 80 mil pessoas; é portanto um motivo de celebração quando, em poucos dias, os torreenses recebem 500 mil visitas. O evento conta com vários desfiles, concursos de mascarados, corsos diurnos e noturnos, concertos, comes e bebes e, claro, muita animação. Durante quase uma semana, a cidade não dorme: a festa começa de manhã para as famílias e, para os mais corajosos, que dançam noite fora, só termina já depois de almoço - apenas para recomeçar à hora de jantar. Este ano, sendo o tema “magia e fantasia”, as ruas do centro da cidade estiveram cheias de fadas, unicórnios e coelhos a saltar de cartolas - tudo valia! E, no mundo ligado em que vivemos atualmente, os milhares de foliões também querem estender a festa aos amigos e familiares que não estão presentes em Torres Vedras, mas que podem acompanhar a festa através dos seus telemóveis.
O tema deste ano era ‘Magia e Fantasia’, mas mais do que ver fadas, unicórnios ou coelhos a saltar de cartolas o que importa é garantir a animação dos foliões
“Esta festa tem características muito particulares”, explica Nuno Magalhães, engenheiro de telecomunicações da Vodafone, responsável pelo reforço de rede móvel em Torres Vedras. “Os festejos duram dia e noite e, por isso, as pessoas acabam por usar muito os telemóveis para partilharem as suas experiências nas redes sociais, para mandarem fotografias e vídeos, para se encontrarem, para fazerem todas as comunicações de que necessitam”. Os vários picos de utilização de dispositivos móveis durante estes dias não deixavam dúvidas: era preciso adaptar o serviço prestado aos foliões do Carnaval de Torres Vedras.
Para garantir que a festa de Torres Vedras não fica só pelas ruas da cidade, a Vodafone instalou micro estações para garantir que ninguém fica sem rede
A solução encontrada foi instalar micro estações, distribuindo a rede de forma discreta por pontos estratégicos do centro da cidade, aumentando a capacidade de resposta da Vodafone e proporcionando a todos os visitantes uma experiência de Carnaval sem falhas e mais completa.
Escondido em mobiliário urbano, o sistema de reforço de rede móvel que a Vodafone instalou em Torres Vedras tem a particularidade de só ser ativado mediante os picos de utilização, permitindo assim uma gestão energética mais inteligente dos equipamentos e que resultam em poupanças significativas de energia.
Feitos estes ajustes, os Carnavais sem rede passaram à história, já que as micro estações instaladas permanecerão em Torres Vedras para serem ativadas sempre que necessário. É caso para dizer: para o ano há mais!
Sabia que...
O Carnaval de Torres Vedras tem um impacto económico de aproximadamente 10 milhões de euros.
As micro estações da Vodafone estão inseridas na malha urbana como parte da paisagem, sendo por isso dificilmente identificados como aparelhos tecnológicos.
Em 2016, a Câmara Municipal de Torres Vedras candidatou o seu Carnaval a Património Nacional Imaterial, sendo este o primeiro passo para um possível futuro reconhecimento mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).