Vodafone Stories
Em todos os sentidos
Na Vodafone Portugal, a inclusão é mais do que um princípio: é uma prática diária. Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa como Rita, Marta e Ana garantem que a comunidade surda tem acesso pleno aos serviços da operadora, através de videochamadas, conteúdos adaptados e atendimento personalizado.
Intérpretes de LGP asseguram que a comunidade surda tem acesso aos serviços da Vodafone. Com videochamadas e conteúdos adaptados, procura garantir-se a inclusão desde a primeira dúvida até à resolução final.
Não conseguimos ouvir mais do que ligeiros ruídos de movimento do corpo, mas os gestos serenos, pausados e decididos com que Rita Costa se exprime, frente a uma longa tela branca, falam por si. Hoje cabe-lhe a ela gravar um dos vídeos com os quais a Vodafone chega à Comunidade Surda em Portugal para esclarecer as suas dúvidas mais frequentes sobre acesso a produtos e serviços da operadora. Rita é uma das intérpretes de Língua Gestual Portuguesa (LGP) que, todos os dias, fazem essa ponte preciosa com aquela Comunidade, garantindo que ninguém fica excluído da comunicação e das potencialidades da transição digital.
“É muito bom saber que fazemos parte da equipa que tenta desconstruir estas barreiras. Garantimos um acompanhamento desde a primeira questão até à última resolução. Somos a voz e as palavras do Cliente,” afirma a intérprete no intervalo das gravações dos vídeos que permitem manter atualizada a informação sobre as ofertas mais recentes da Vodafone. De cada vez que se adiciona um produto ou serviço novo – como aconteceu recentemente com os serviços de streaming, por exemplo – produzem-se conteúdos adaptados para garantir que ninguém fica excluído do acesso e fruição dessa oferta.
Gestos que informam: Rita Costa traduz em LGP para que a inclusão se veja e se sinta.
Apesar de as regras de acessibilidade serem uma obrigação relativamente recente para a generalidade das empresas, já em 2012 a Vodafone tinha sido a primeira empresa a disponibilizar um Serviço de Apoio a Clientes em Língua Gestual Portuguesa – e isto dois anos depois de ter disponibilizado o atendimento através de videochamadas em LGP, o que permitiu uma comunicação mais eficaz e inclusiva com os Clientes surdos.
Também já antes, em 2005, a Vodafone Portugal tinha sido uma das primeiras operadoras a disponibilizar tarifários móveis adaptados para clientes com necessidades especiais, um benefício que tem vindo a ser alargado à sua oferta de TV, Internet e Voz Fixa, com os pacotes Say. Através da linha 12717 é ainda possível aderir a produtos e serviços Vodafone ou esclarecer dúvidas técnicas através de um serviço inclusivo e acessível para todos.
Na primeira linha, para chegar a todos
No dia a dia, os intérpretes que trabalham com a Vodafone contribuem para uma oferta de suporte personalizado e acessível que ajuda a responder a qualquer questão que os Clientes possam ter sobre esta oferta. Tudo à distância de uma videochamada - através de uma aplicação em dispositivos iOS; ou de um link no caso de dispositivos Android.
“Tive um problema na box, em que a televisão parava. Fiz uma videochamada, a intérprete falou com um técnico e o problema ficou resolvido,” exemplifica Marco Leonardo, um dos Clientes da Vodafone pertencentes à Comunidade Surda, durante uma visita à loja da sede da Vodafone, no Parque das Nações, em Lisboa. À semelhança de outras pessoas com as mesmas dificuldades de acesso, Marco costuma recorrer à linha LGP para resolver questões como problemas técnicos, agendamento de marcações de visita técnica, esclarecimento de dúvidas sobre faturação ou até para a compra de equipamentos através dos pontos do Clube Viva.
Marco Leonardo encontra na linha LGP da Vodafone uma resposta que “fala” a sua língua.
“Muitas vezes o problema pode ser resolvido logo, porque falamos com o técnico e fazemos os despistes com videochamada, com língua gestual,” esclarece Marta Batista, a intérprete que mediou a entrevista com Marco Leonardo para esta Vodafone Story. Enquanto faces visíveis de um trabalho desenvolvido ao longo de anos, especificamente dirigido a esta comunidade, há nos olhos de Marta, como nos de Ana e Rita, um orgulho difícil de disfarçar. “Durante a pandemia fomos a primeira linha para todos os clientes surdos que ficaram sem acesso a informação. Passámos de poucas para centenas de chamadas por mês e houve uma grande evolução nos últimos cinco anos,” exprime Rita Costa.
E ainda hoje, praticamente década e meia depois da primeira chamada LGP, há muitos clientes surdos que ligam pela primeira vez, o que demonstra a importância deste serviço. Perante esta relação permanente de confiança que é preciso construir com todos os que já usam e os outros que todos os dias chegam ao contacto com este serviço, talvez a definição de Ana Ribeiro, também intérprete de LGP, seja a que mais simplesmente resume esta cumplicidade com quem está do outro lado: “Somos uma ponte de comunicação entre as pessoas ouvintes e a comunidade surda.” Que esta ponte continue a crescer, sólida e visível, para que cada gesto conte e nenhuma voz fique por traduzir.
"É muito bom saber que fazemos parte da equipa que tenta desconstruir estas barreiras. Garantimos um acompanhamento desde a primeira questão até à última resolução. Somos a voz e as palavras do Cliente” - Rita Costa, Assistente/Intérprete de Língua Gestual Portuguesa
Sabia que...
A Vodafone foi a primeira empresa em Portugal a oferecer atendimento em Língua Gestual Portuguesa, já em 2010.
A linha 12717 permite aos clientes surdos aderir a serviços, resolver problemas técnicos e esclarecer dúvidas com intérpretes de LGP.
Os intérpretes da Vodafone produzem vídeos em LGP sempre que há novos produtos e serviços, para garantir acessibilidade.
Durante a pandemia, a linha LGP da Vodafone foi a principal fonte de informação para centenas de clientes surdos.