História da Fundação Vodafone em Portugal

A Fundação Vodafone em Portugal estabeleceu, em novembro de 2003, um acordo com a CERCI de Lisboa. Este Protocolo tinha como objetivo dar formação básica em Tecnologias da Informação a pessoas com necessidades especiais.
Para este programa, a Fundação Vodafone em Portugal doou 20 mil euros, tendo sido formadas 25 pessoas e disponibilizados 12 computadores à CERCI.

Com o apoio da Fundação Vodafone, foi desenvolvido um espaço para as crianças que se deslocam às consultas externas desta unidade hospitalar pediátrica, para brincar enquanto aguardam atendimento médico.

Fruto da parceria entre a Fundação Vodafone e o Ministério da Educação, os alunos dos 7º, 8º e 9º anos, filhos de profissionais itinerantes, feirantes ou artistas de circo, através deste programa, passaram a ter acesso diário aos programas escolares e a poder estudar e trabalhar em rede. Até março de 2010, cerca de 115 alunos beneficiaram deste programa, que contava com 42 professores.

Despoluir e requalificar as margens do rio Leça foi o objetivo central do apoio que a Fundação Vodafone em Portugal prestou, durante três anos, ao desenvolvimento de um sistema para a monitorização da qualidade da água deste rio. Este programa foi desenvolvido pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), em parceria com a Câmara Municipal de Valongo e a Fundação Vodafone em Portugal.

A inovação do sistema consistia na forma como são utilizadas as tecnologias de informação modernas. A recolha regular de dados analíticos do Rio Leça é efetuada por três estações móveis de monitorização que os emitem em contínuo para a FEUP, onde são analisados e tratados. A transmissão da informação é efetuada através de uma rede privada virtual (VPDN - Virtual Dialup Private Network).

Promover a doação de sangue através do uso de SMS foi o objetivo do Protocolo assinado entre a Fundação Vodafone em Portugal e o Instituto Português do Sangue. Através deste programa, dadores registados na Base de Dados do Instituto Português do Sangue eram notificados, via SMS, da presença de uma brigada de recolha de sangue na sua área de residência.
O apoio da Fundação Vodafone em Portugal traduziu-se no financiamento de todas as comunicações SMS do Instituto Português do Sangue para os seus dadores, bem como da aplicação que suporta a ligação da Base de Dados de Dadores a qualquer rede móvel nacional.

A Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) contou com o apoio da Fundação Vodafone em Portugal para um projeto de melhoria do equipamento dos seus centros. Através de um acordo estabelecido pelas duas entidades, em novembro de 2007, foram equipados quatro Centros de Formação em Tecnologias da Informação da ACAPO, localizados em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga.

A Fundação Vodafone em Portugal, em parceria com Municípios e Organizações Não-Governamentais, desenvolveu e tem vindo a dinamizar o programa de formação em novas tecnologias para seniores, Geração Net Sénior.

Este programa pretende combater a infoexclusão, reduzir o isolamento, simplificar o dia-a-dia e eliminar potenciais barreiras que este grupo de pessoas possa ter.

Com o objetivo de contribuir para uma maior sensibilização sobre a necessidade de preservar a natureza, os filhos dos Colaboradores da Vodafone Portugal participaram na gravação de 10 histórias com mensagens ecológicas que passaram na SIC, em dezembro de 2010.

No âmbito desta iniciativa, foram ainda produzidos um livro e um CD, com a narração das histórias.

A Fundação Vodafone e a Casa Fernando Pessoa juntaram-se para tornar acessíveis aos leitores, em que qualquer parte do mundo, as obras que antes estavam circunscritas à Casa Fernando Pessoa e que ascendem a mais de 1 140 volumes. Com a digitalização da totalidade do espólio do escritor, tornou-se possível a consulta dos mesmos através da internet.

A Fundação Vodafone apoiou a produção do 3º livro da coleção “4 leituras”, editado pela CERCICA (Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais), que se encontra em formato acessível a crianças com necessidades educativas especiais. Foram produzidos 5000 exemplares.

Com o objetivo de contribuir para o combate à sinistralidade na estrada, a Fundação Vodafone lançou a aplicação Future Driver. Esta disponibilizava um simulador de exames teóricos de condução sobre o Código da Estrada, recomendações sobre eco–condução e sobre telemóvel e condução, entre outros temas. 

A Fundação Vodafone e a Direção-Geral da Educação lançaram um programa de incentivo à criação de audiolivros nas escolas, destinado a alunos do 5.º ao 12.º ano de escolaridade com necessidades educativas especiais. Neste programa, foram concebidos compêndios digitais que utilizam o formato multimédia Daisy com o programa de leitura de livros falados, EaseReader, permitindo não só a audição do texto através da placa de som do computador, como, aos alunos com baixa visão, a sua leitura em caracteres ampliados.

Dos audiolivros produzidos, destacam-se manuais escolares das disciplinas de História, Ciências Naturais, Tecnologias da Informação, e obras como ‘Os Lusíadas’, ‘Os Maias’ e ‘Viagens na Minha Terra’.

Em parceria com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), a Fundação Vodafone desenvolveu um sistema de Acompanhamento e Monitorização de Pessoas com Diabetes, para monitorizar doentes com terapia de bombas de insulina e responder a dúvidas dos utentes da APDP.

O sistema permite ao corpo clínico a monitorização, a partir de qualquer local, através da web e de modo contínuo, dos parâmetros fornecidos pelo utente; consultar o histórico das terapêuticas aplicadas a cada utente e definir notificações e alarmes para utentes, médicos e enfermeiros via e-mail ou SMS.

No decorrer do apoio que a Fundação Vodafone em Portugal garantiu ao programa Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, foi lançada a aplicação Ciberdúvidas para sistemas operativos iOS e Android. Esta aplicação, financiada e desenvolvida pela Fundação Vodafone em Portugal, integrava os conteúdos disponibilizados pelo website www.ciberduvidas.pt, espaço de referência no bom uso da língua portuguesa.

A Fundação Vodafone em Portugal e a Fundação Irene Rolo, instituição que apoia pessoas com deficiência e incapacidades, de diferentes grupos etários, desenvolveram e equiparam uma sala de terapia multissensorial Snoezelen. Esta sala permite que os utentes da Fundação Irene Rolo, assim como de outras Instituições do concelho de Tavira com as quais esta entidade possua, ou venha a celebrar, protocolos, possam usufruir de sessões de terapia devidamente acompanhados por técnicos especialistas.

A Fundação Vodafone e a Associação Better Future desenvolveram uma plataforma online que tinha como objetivo difundir o conhecimento e promover a literacia dos jovens ao nível das suas opções formativas, de forma a permitir uma escolha académica mais orientada aos seus gostos e aptidões. 

A Santa Casa da Misericórdia do Porto e a Fundação Vodafone desenvolveram uma plataforma de gestão de IoT, através da qual as casas dos pacientes são dotadas de inteligência com capacidade para recolher dados, interpretar padrões, alertar e comunicar. Desta forma, é possível promover o controlo de doenças crónicas, prevenir e monitorizar doenças, disponibilizar cuidados, apoio social, atividades de lazer e entretenimento, entre outros.

Em abril, a Fundação Vodafone lançou a aplicação DreamLab, uma App que permite a todos os portugueses ajudarem os cientistas do Imperial College London a acelerar a investigação sobre o tratamento da COVID-19.  Esta aplicação móvel gratuita junta inteligência artificial e o poder de processamento dos smartphones, criando um supercomputador virtual com capacidade para analisar milhões de dados, enquanto estamos a dormir. 

Para reforçar a resposta às necessidades decorrentes da pandemia da COVID-19, a Fundação Vodafone em Portugal, em estreita articulação com as entidades parceiras, tem vindo a promover a atribuição, a aquisição e a doação de equipamentos especializados, os quais têm como finalidade apoiar as áreas que mais direta ou indiretamente têm vindo a ser impactadas pela calamidade que estamos a viver.

Neste âmbito, a Fundação Vodafone:

• Reforçou a capacidade de rede junto a Hospitais, Forças de Segurança e outras Instituições diretamente envolvidas na resposta à pandemia de COVID-19;
• Forneceu apoio nos serviços de comunicação em Unidades Hoteleiras que graciosamente acolhem profissionais de saúde;
• Ofereceu as comunicações a profissionais de saúde que se encontravam na linha da frente no combate à COVID-19;
• Doou equipamentos de saúde, nomeadamente ecógrafos, a Unidades de Cuidados Intensivos, e câmaras de vigilância a mais de 10 Hospitais, permitindo que os profissionais de saúde possam, de forma remota e contínua, monitorizar o estado dos pacientes infetados com COVID-19.